O PIOR VENENO que DEVORA seus NERVOS com o tempo - Causa Neuropatia Grave e Lesão Nervosa

O PIOR VENENO que DEVORA seus NERVOS - Causa NEUROPATIA GRAVE e LESÃO NERVOSA!

Você já sentiu aquela queimação dolorosa nos pés, que parece eletricidade percorrendo seus dedos? Ou um formigamento constante nas mãos, como se estivessem cheias de agulhas finas? Talvez você passe a noite se coçando, achando que é alergia, mas a pele está intacta. Ou sinta uma agonia indescritível só com o toque do lençol...

É como ter um cabo de alta tensão desencapado dentro da sua própria pele, disparando sem aviso e sem controle.

Esses não são sinais aleatórios. São pedidos de socorro dos seus nervos periféricos.

Hoje, vamos embarcar numa investigação para desvendar os 4 venenos ocultos que mais causam esse verdadeiro "curto-circuito" no seu corpo. Entender essa lista é o primeiro e mais crucial passo para silenciar essa dor, proteger seus nervos de danos permanentes e retomar o controle sobre seu bem-estar. E eu garanto que o veneno número 1 da nossa lista vai te chocar. É algo que milhões de brasileiros usam todos os dias para tratar um problema comum, sem jamais imaginar a conexão com a dor nos pés e mãos.

Pare e pense por um segundo... Por que sempre nos pés e nas mãos primeiro? Por que a agressão começa justamente nas extremidades do nosso corpo? A resposta para essa pergunta é a chave para você entender tudo. É simples e lógico quando a gente entende a nossa própria "fiação". Pense nos seus nervos como a fiação elétrica do seu corpo. Os nervos que vão do cérebro aos braços são mais curtos que os nervos que saem da coluna e percorrem todo o caminho até a ponta dos seus pés.

Esses são os cabos mais longos e, portanto, os mais vulneráveis e os que exigem mais energia e manutenção para funcionar perfeitamente. É o que a ciência chama de degeneração axonal — o dano aparece primeiro na parte mais distante da "central de energia”. Por isso, seus pés e mãos são o alarme precoce que te avisa que algo no corpo como um todo — sistêmico — está errado. Agora que você entendeu o "porquê", vamos aos "quais".

O veneno número 4 que ataca esses "fios" longos são os METAIS PESADOS.

Mercúrio, chumbo, arsênico... Eles são venenos diretos para o tecido nervoso porque atacam as mitocôndrias, as pequenas usinas de energia dentro das suas células. Um nervo sem energia é como uma lâmpada com AQUELE FIOZINHO INTERNO PARTIDO: ele pisca, falha e apaga.

E como eles chegam até nós? Através de um processo chamado biomagnificação. O maior exemplo é a cadeia alimentar dos peixes. Imagine um rio. A piranha come peixinhos que tinham um pouco de mercúrio, que passavam por uma mineração de ouro… O tucunaré come 10 piranhas. O dourado come 5 tucunarés e concentra o mercúrio de TODOS eles. Quando você come aquele filé de peixe grande, está consumindo o mercúrio acumulado de centenas de outros peixes.

A solução é a "Regra do Prato": Se o peixe inteiro, da cabeça ao rabo, cabe confortavelmente dentro do seu prato, ele é seguro. Pense na sardinha, na anchova, na tilápia, na truta... Peixes de ciclo de vida curto, que não tiveram tempo de acumular grandes quantidades de metais. Simples assim. Mas atenção: não são só os peixes. O perigo dos metais pesados é uma história antiga com capítulos muito atuais. Pense nos romanos, por exemplo, que muitos acreditam terem ficado "loucos" pelo chumbo de suas taças. A verdade é ainda mais interessante: a principal fonte de veneno para a elite romana talvez fosse o vinho. Eles criaram um adoçante chamado sapa, um xarope de uva fervido lentamente em potes de chumbo até ficar doce e espesso. Esse xarope era adicionado a quase todo vinho, transformando cada brinde de luxo em uma pequena dose de veneno que, ao longo dos anos, causava danos neurológicos graves, infertilidade e gota.

Hoje, não temos a sapa romana, mas os "ingredientes secretos" tóxicos continuam por aí, muitas vezes onde menos esperamos. Metais pesados podem estar: na água de poços não tratados, seja por contaminação industrial ou por uma questão puramente geológica, como o arsênico que brota naturalmente do solo em certas regiões. Mas nos EUA teve casos de contaminação grave por chumbo na água da torneira…

Também, em panelas e cerâmicas antigas, especialmente aquelas artesanais com esmaltes coloridos à base de chumbo que não foram "queimados" na temperatura certa, liberando o metal diretamente na sua comida. E, claro, em certos produtos industriais que se tornaram parte do nosso cotidiano. A tinta com chumbo em paredes de casas antigas vira um pó tóxico invisível que respiramos. E nosso lixo eletrônico? Celulares e baterias descartados incorretamente são bombas-relógio de chumbo, mercúrio e cádmio para o meio ambiente. A lição, tanto de Roma quanto de hoje, é a mesma: os maiores perigos são, muitas vezes, aqueles que não conseguimos ver ou saborear. Estar ciente das fontes é o primeiro passo para a proteção.

Mas não adianta nada se proteger de venenos que vêm de fora, se você mesmo está produzindo um veneno poderoso dentro do seu corpo todos os dias. E o mais assustador é que ele é criado a partir de alimentos que muitos consideram inofensivos. Isso nos leva ao veneno número 3: os ALIMENTOS INFLAMATÓRIOS e o processo de GLICAÇÃO.

Você já viu como o açúcar fica marrom e duro quando aquecido? É a caramelização. Agora, imagine esse processo acontecendo lentamente dentro do seu corpo. Quando você consome muito açúcar e carboidratos refinados (pães, massas, bolos), o excesso de glicose no sangue começa a "caramelizar" as proteínas e gorduras do seu corpo.

Isso cria compostos tóxicos chamados Produtos de Glicação Avançada, ou AGEs. Esses AGEs fazem com que seus tecidos, incluindo os nervos, fiquem rígidos, inflamados e disfuncionais. Pense na sua pele perdendo elasticidade e ganhando rugas, ou nas suas articulações ficando mais duras. A glicação é um processo de envelhecimento acelerado que afeta o corpo inteiro, e os nervos são uma de suas principais vítimas.

Você não está só engordando, você está literalmente enrijecendo por dentro.

A solução é reduzir drasticamente o açúcar e os farináceos. Cada vez que você troca um pão por um ovo no café da manhã, você está combatendo a glicação e protegendo a "fiação" do seu corpo.

E se você achou esse processo de "caramelização" interna preocupante, espere até ver o que acontece quando ele se instala de forma crônica e se transforma no nosso veneno número 2.

Ele não é mais apenas um processo silencioso, mas sim uma doença diagnosticada que se tornou a principal causa de neuropatia no mundo inteiro.

O veneno número 2 é uma DOENÇA MAL CONTROLADA: a DIABETES.

Estudos mostram que até 50% dos pacientes com diabetes desenvolverão algum grau de neuropatia. É uma em cada duas pessoas. A glicação que acabamos de falar é o motor por trás desse dano. E aqui fica um alerta crucial: isso não começa no dia do diagnóstico. O processo de dano aos nervos pode começar anos antes, na fase de pré-diabetes, quando os níveis de açúcar já estão consistentemente elevados, mas ainda não "oficialmente" na faixa diabética.

Quero te contar a história de um paciente. Ele era diabético, mal controlado. Um dia, pisou num prego de manhã. Ele não sentiu absolutamente nada. Só percebeu à noite, quando tirou o sapato e viu o pé ensanguentado. Seus nervos estavam tão danificados que ele perdeu a sensibilidade.

Isso quase o levou a uma amputação. Essa história é um alerta: a perda de sensibilidade é tão perigosa quanto a dor.

E chegamos ao veneno número 1. Aquele que eu prometi no início do vídeo que poderia te chocar. O veneno oculto número 1 pode ser o uso crônico de certos MEDICAMENTOS DE USO COMUM, especificamente os antiácidos da classe "prazol" e a Metformina.

ATENÇÃO! Eu NÃO estou dizendo para você parar de tomar seu remédio! JAMAIS FAÇA ISSO!

Lembre-se: esses medicamentos são ferramentas importantes e muitas vezes essenciais. O problema não é o uso, mas o uso crônico SEM o devido monitoramento e suporte nutricional. O ponto crucial é o como eles causam o problema. Para que seu corpo absorva a Vitamina B12 dos alimentos – um nutriente VITAL para a saúde dos nervos – ele precisa de ácido no estômago. O ácido funciona como uma chave que "solta" a B12 da proteína da carne, do ovo, do peixe. O que os "prazóis" (Omeprazol, Pantoprazol) fazem? Eles eliminam o ácido. Eles jogam fora a chave. Você pode comer a melhor picanha do mundo, mas sem ácido, a B12 não será absorvida.

A Metformina, essencial para muitos diabéticos, interfere na absorção de outra forma, mas o resultado final de depleção de B12 pode ser o mesmo.

Essa informação te dá poder. Na sua próxima consulta, pergunte ao seu médico: "Doutor, como estamos garantindo que meus níveis de B12 estão ótimos, já que eu uso cronicamente um medicamento que interfere nesse processo?". Isso não é uma acusação, é uma capacitação. É uma conversa de outro nível.

Quero adicionar duas menções honrosas rápidas, mas cruciais: A primeira: muitos que tomam remédios para colesterol, as estatinas, se preocupam com dores nas pernas. Esclarecendo: a queixa comum das estatinas é dor muscular. A melhor evidência científica hoje mostra que o desenvolvimento de neuropatia periférica por estatinas é um efeito extremamente raro. Não confunda dor muscular com dor neuropática. A segunda: um ladrão oculto são os antibióticos, principalmente as quinolonas, como ciprofloxacino, comuns para infecção urinária. Além de poderem agredir os nervos, eles devastam sua microbiota intestinal, que produz e ajuda a absorver vitaminas do complexo B. A solução aqui não é evitar o antibiótico, mas sim conversar com seu médico sobre o uso de probióticos de alta qualidade durante e, principalmente, após o tratamento, para ajudar a repovoar seu exército de bactérias boas.

Ok, já identificamos os vilões. Agora, vamos montar o nosso exército de heróis. Não vamos apenas construir um escudo, vamos fornecer as ferramentas para a regeneração.

O primeiro passo é repor os nutrientes essenciais.

Já falamos da B12, mas sua prima esquecida é a Vitamina B1, a Tiamina. Ela é a faísca que permite que seu corpo transforme carboidratos em energia pura para os nervos. Consuma mais carne de porco e bovina, grãos integrais e leguminosas. Adicione também o Ácido Alfa-Lipoico. É um poderoso antioxidante que estudos mostram ser eficaz para reduzir a queimação e a dor. Sua grande vantagem é que ele consegue proteger todas as partes da célula nervosa. Outro herói é o Magnésio: o mineral do relaxamento. Ele acalma o sistema nervoso e melhora o fluxo de sangue para as extremidades. Encontre em folhas verdes escuras, amêndoas e sementes de abóbora. E por fim, o Zinco, que funciona como um segurança, ocupando os lugares onde os metais pesados tentariam entrar. Encontre-o nas sementes de abóbora, carne vermelha e grão de bico.

Agora, algumas práticas poderosas: Primeiro, o Jejum Intermitente. Ele ativa a "faxina celular" do corpo, ajudando a limpar os produtos "caramelizados" que enrijecem seus nervos. Segundo, a Posição de Alívio Imediato: Duas vezes ao dia, deite-se no chão e eleve suas pernas na parede por 15 minutos. Isso melhora a circulação e acalma o sistema nervoso. E terceiro, Micro-movimentos e Cuidado com os Pés. Durante o dia, gire os tornozelos, aponte os pés para cima e para baixo. E à noite, evite meias apertadas.

Então, como vimos, identificar e neutralizar esses 4 venenos e ao mesmo tempo nutrir seus nervos com o protocolo de regeneração, pode fazer toda a diferença.

A mensagem final é esta: seu corpo tem uma capacidade incrível de se curar. Você só precisa parar de colocar os venenos para dentro e começar a fornecer a matéria-prima correta para a reconstrução.

Meu nome é André Wambier, cardiologista e esse é o Cardiodf.com.br. Lembre-se de se inscrever. E até o próximo vídeo. Muito obrigado!